29/04/2008

“Carimbo” “Com Pouca Tinta”

* Foto De Junior Franch



Solicito, que para o bem escolham a natureza das vontades! Introduzidas nas vitrinas com palavras de intelecto!
Venham eles os infames dizer mal, fazer pior e lá se vão as verdades! Lá se vai o amor!
E nunca se sabe a destreza das injúrias!? Bem falsificadas até engrenam lamúrias!
Não é?????????????????

17/04/2008

Tela

Foto de Fernando Figueiredo



Dou-te as minhas faces. Dou-te as minhas asas.

De perfil manto a nossa noite, para que não neve no teu Agosto.

É de transe o licor que embriaga a tez e acumula pétalas lilases de amores.

No sufrágio das contas a matemática dá uma igualdade clara - sem pós levantados - em que a chaneza está fechada – só para nós! Amados…

Por isso é que te entrego as minhas faces e sobreponho em ti as minhas asas. E mais…

Recuso ares de sucata, numa reciclagem incolor e barata.

Recuso amor em desamor, acorrentado em rouquidão suportada, ou intolerada pelo nada.

Recuso frases esquecidas em planícies amareladas, ou em ermidas – abandonadas!

Por isso tudo é que te ofereço as minhas faces e de colchão te aconchego nas minhas asas. Sem retorno… Ao premeditado e privado abandono…


Deixo-me cair...

Sonolento no abrigo de uma lona

Deixo as águas caírem na tela

São tintas multicolores

De cela e de amores

São olhos que se esfregam

Em quedas de água exageram


Na consequência dos actos

Soberbos, ou não

Troco o meu débil céu

Pelo casulo sem telhas

Aos pés do teu chão…


Lambuzo-me de riso-e...

De ti preciso!!!

04/04/2008

Recados ao Vento



Nem que finde a idade, esperarei por ti, afinal tudo vale a pena, esperar, rir, chorar e amar no silêncio em que as palavras brotam o entusiasmo perdido na auréola de um Sol caído.

Ribombam as frases que submergem os sentidos abstractos de um poder medíocre acrescidas de amargura.

Nem os rios já secaram nem os meus olhos choraram grandes cheias que diluíssem as margens. A cada passo fica o rasto de uma impressão, não diria digital, mas sim peculiar e abrangente apenas do um ser mais que comum.

Atiro-me às palavras que teimam em ser engolidas pela fome de querer toda a paisagem à frente do meu olhar. Assim é, que na incredulidade do que vejo, sobressai as tuas formas perfeitas aos meus sentidos, sentidos esses, que não passam de devoradores de alento.

Só eu sei o que me custa entrar por ai dentro vasculhar todos os teus cantos, sem que o meu coração dê voz à minha garganta e permissão para que fale. No entanto e em compensação dou comigo relampejando para o papel palavras de amor, amor e mais amor!

Quando me leres convinha que fosses pura, que na tua nudez embebida em mel, conhecesses o meu sorriso, e que, em cada pequenina letra, me desses um pouco de ti. Aí sim, enrolarias o teu corpo no meu numa procura mútua de conquistar o Mundo.

Selvagens, ou até nem por isso contornaríamos cada olhar que quisesse intrometer nos nossos aposentos de luar. Na barricada transparente adormeceríamos na noite e de pernas enroscadas num silêncio que só ele geme lembranças que falariam de amor. Silêncio esse que chega de todos os cantos dos Céus para descobrir a plenitude dos verdadeiros Deuses. Deuses que não seriamos nós! Mas apenas os frutos de um Deus Maior…

No teu ouvido respiro em bafo beijado o som variante do sonho, que descarrega em cada frase planada ao vento, a simplicidade elevada às alturas onde se encontram as Estrelas. Nelas entrego a eterna palavra repetida em, (cupido escondido: Amo-te! Afundei-a nos Mares e elevei-a até ao teu Umbigo). E repito, amo-te em cada estalo de língua que saboreia o teu corpo.

Se sou guloso? Deixa-me ser, porque a espera foi longa e como as minhas palavras não falam, garatujo nesta folha branca de saudade o que te faria neste momento.

Deixar-me-ia estar para aqui perdido dentro de ti, em que os meus braços aprisionassem os teus, o meu peito afagasse as tuas lindas colinas e os meus lábios calassem cada som que a paixão tentasse soltar das nossas almas.

Mas como Amor é mais do que dois corpos em êxtase. Pegaria na tua mão e subira-mos a todas as montanhas, aí elevaríamos o nosso grito: AMO-TE-Te-Te-te-te-te, o feedback levado pelo vento, chegaria a todas as ruas da Cidade, como veneno puro, ou como remédio Santo. Numa prece de íntima veste

Ajoelhar-me-ia a teus pés

E diria!

Ainda bem que és!

Ainda bem que vieste!!!

Nota de rodapé: em cada palavra que falo, gostaria de ter a mesma certeza como tenho em cada palavra que poetizo, ou proso na página que grita por mim. Como isso não é possível peço à minha gente que me deixe ser assim! É o meu canto! É onde eu me sinto feliz…Obrigado…

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