22/11/2008

"O Carimbo Dos Anjos" (Dueto)


foto...a poesia do corpo

EU
nem que seja somente o deslizar das vertigens por onde caem as cores das palavras despidas do insípido, e vestidas de cor dos anjos que também pecam...eu quero!

aconteceu porém algures para os lados onde ficam as estrelas, no encanto das mesmas sorri a lembrança de uma aventura estranha, nem sei como dizer, se caem os cometas, ou são as cores que se elevam e depositam nos céus, apenas receio o sol mandão que de um momento para o outro queima o breu por onde passam os flashes da lua.

de onde és tu beleza estranha?

ELA
quisera eu navegar por pontos brilhantes...e no final do caminho descobrir ser somente centelhas cintilantes dos teus olhos.
de onde sou....? não sei...o que sou....um ser de carne e osso, de estômago e coração, de mãos e pés....e principalmente um ser sortudo por atrair joaninha em forma de humano como tu.

para onde vais, constelação húmida?

EU
Aqui me encontras no fantástico circuito onde se fabrica poesia nas linhas de assimetria , num dueto esculpido de dupla face, e até nas missivas depositadas na caixa da magia.

será que te sigo centelha cintilante de pé descalço?

será que és nuvem despejando o teu orvalho em mim?


ELA
não posso ser nuvem, não posso aceitar ser algo quase inatingível....
aceito ser lufada de ar, aceito ser gotas...se tudo isso se desfizer em ti...no teu eu.
duetar (palavra esta que acabo de inventar - perdoa) com magia requer muita química, muita faísca e pés entrelaçados...
ao ponto da química certamente alcançamos...mas...e o resto?
Noto… sinto doçura em tua boca, a forma como se curva quando lapida uma frase rara e a consome em beijos húmidos e aliciantes.
(penso cá para mim....convinha não me viciar)

ELA Beijo leve
EU…o meu beijo segue no sopro do vento!!!



By...Jorge Vieira Cardoso And...Anja Rakas

08/11/2008

"SINOPSE"



atirei sete palavras ao ar enquanto as palmas do meu choro rebuscavam o silêncio farto.

ai de ti mão que seguras a Adaga…

culpado espírito de sinopse entretido no vento.

vem madrugada penitenciar-me que eu acabei de matar a noite!

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