Algures por aí…
no teu corpo…procuro o tempo que ultrapassou as vontades, descolando os pés em que o chão afundou espasmos santos…
desliza em mim o desligar do antes em que o depois seja porém, no semblante carregado da noite… sem…
abismo dos sentidos perturbados da ânsia…diagnóstico da razão abstracta.
e o medo…e o medo…esse animal que devota silêncios…
nos cantos atalaia a fuga, num observar de prurido…desnuda
por favor…fica em mim solta e muda!
sobram sempre pedaços de alma , rabiscos de tinta sem fundo
em retalhos que rotundam o eu e o tu…deslocam-se em quedas -Niágara…
Iguaçu…o eu e o tu desprotegidos de roupas e a nu.
de permeio bamboleamo-nos nas pontes, por onde a razão se esquece de passar
no óculo da montanha crua, por onde o túnel se afunda…oiço a sirena… vejo o mar…
tilinta a moeda na queda da ranhura, solitária na essência …dulcificas o mutismo, és a mão que desenlaça a dúvida…no deslizar de dois corpos em cura.
cada momento trespassa o achado, siderado em pesquisa anelada
o que vi…
o que vejo…
o que ouvi…
o que oiço…
respondo nas sílabas contíguas
plantei os meus lábios em teus seios…em correria de aborígene descalço no mato…sagacidade de quem acha o achado num rosto…eterno o beijo sem oposto.
a vós chego…no aconchego…em deleite estrelas vigiam o fim sem fim nunca acabado de dois corpos em êxtase… extasiado!
Sereis na procura avassalas as minhas tempestades, porque sois…sem lérias as minhas… F.É.R.I.A.S!