caímos do suplício onde os pregos seguram as mãos
é a lotaria fraccionada de uma dualidade remota
geme a seiva dos olhos separados de nós, em anuência
parece triste o nosso fado?!
porque será?
se o som que oiço é …
apenas o gotejar da torneira ocular por onde pinga a nossa ausência!
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17/09/2008
"Ausência e Anuência"
Direitos reservados a:
Jorge Vieira Cardoso
às
09:43
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10 comentários:
Torneira ocular...fantástico.
Voltaste...e não resolve desaparecer de novo..faz-nos mal a malta ausencia nao anuente de tua alma nestas palavras singelas mas intrinsicamente ligados ao Ser do homem.
Um bj...presente
«é a lotaria fraccionada de uma dualidade remota»
Quando se perfilam as palavras certas, diz-me muito com poucas delas.
Abraço
Forte.
Bjs meus
RJ 20h30
Noite fria sem chuva.Uma delícia
Sua poesia nos remete a um estado de espírito reflexivo que nos torna mais humanos.Parabéns!
Sucesso
Teu corpo é agosto
Tu cheiras a verão
por baixo das veias
Tu cheiras a quente
Tu cheiras à febre
do sangue maduro
Teu ventre de orgia
teu cheiro a sodoma
aroma-mulher
Teu corpo de agosto
tem cheiro a setembro
Manuela Amaral
se existe ausência é porque existiu presença...por isso n estavas so...
beijo da ci
As ausências só são sentidas se existir quem as note...
Descreveste essa ausência de uma forma bem original!
Beijo
PS. Tenho-te visto no EscritArtes e gosto do que por lá escreves, só que, o tempo não me dá para tudo...
fantástico!!!
resposta: foi algúem que perdeu o Pai.
Jorge ,
Ousei colocar o link de seu Blog " Carimbo" no Poética sem Métrica.
Espero que aceite.
A propósito comecei outro ," No fim da rua", outra proposta.Ficaria feliz com sua avaliação.
Sua sensibilidade me emociona.
bjs
" apenas o gotejar da torneira ocular por onde pinga a nossa ausência!" - soberbo.
em poucas palavras, consegues por-nos a pensar na nossa existência... ou meljor, na falra dela...
Xi-coração
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