29/12/2009

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O caos é o flamância escurecida na borrasca gástrica. Ardente depósito de gelo caldeado em borbulhento juízo. O caos amanhece não pairo de asas fracturadas. Ele é, estremecimento febril acometido num imerso manto inumado em degredo.
Cria-se uma rota na qual o rosto quadrado imortalizou a indiferença, conspurco é, nas vestes sumptuosas do rei… rasguem-se em Dezembro imperfeição e renova-se em Janeiro esmero.

11/12/2009

SONHO DE NATAL

Naquela terra lá para os lados do pôr-do-sol existe uma linda capelinha voltada de costas para o arvoredo e de frente para a população carente do "Bairro Do Fim do Mundo".
Tem dias que a capelinha recebe uma visita, tem outros que recebe duas e nunca mais de três. Reclama-se lá no bairro a não cura dos males, por isso quase todos dizem que não são crentes!
Nesse diz que diz acontece que certas pessoas esqueceram-se do valor espiritual e acreditam tão-somente que não vale a pena lutar pelos bens do mundo, já que o mal toca-lhes sempre. Afirmam!
Porém há uma figura esquecida que todos os dias olha pelos canteiros de flores existentes em redor da pequena capela. Não raras vezes tem que reparar os estragos dos "revoltados", que vandalizam o minúsculo adro partindo tudo, grafitando as paredes de dizeres obscenos.
O Natal aproxima-se a passos largos e aquela figura encoberta pelo capote encardido, com receio que lhe estraguem o pequeno canto das sua orações, resolve fazer guarda noite e dia ao seu espaço de encontro com o invisível. Está tão habituado ao frio, como o frio ao homem que dorme ao relento, por isso o frio da noite, que quase o mata, sabe da sua existência, assim é, que não vai estranhar a sua presença e se calhar ainda lhe manda uma noite branca.
Na direita da capelinha encontra-se uma varanda um pouco mais larga e aconchegante do que aquelas a que está habituado. Por isso com a ajuda de um bidão a arder enganará o frio na incerteza da noite certa.
Naquela noite de 24 de Dezembro sentia o mundo como nunca, lembrava o passado amargo num murmuro de solidão do riso em passadas perras de cansaço, de onde o recanto da rua levanta chama, que aquece as mãos do defeito, num jornal que cobre a sua mancha humana.
O que sobra são tonalidades de um negro nocturno, são candeias de azeite seco na sua torcida, que se mistura com o coma de jornada adormecida.
Mesmo ali, os bidões continuam a arder, ali ele queima as suas origens, ali faz derreter o perfume da sua descendência, que o "espírito" hipnotiza em golfadas de Botelha, estaladas nuns lábios ásperos da equimose vontade de chegar perto da querida saudade.
Triste como a noite fala para as estrelas e diz-lhe! Os meus passos são como esmolas pedidas na avenida da Cavidade. Caminho clandestino num forçar de portas, sou eu e mais alguém desconhecidos da voz.

(E as estrelas respondem: caminha para além da claridade dos teus olhos, entrega ao incerto a tua sabedoria inconsciente e deixa-nos guiar o teu sonho, por uma viagem de gravidade e uma bela confusão de lágrimas de saudades e advinhas repletas de SIM)
Estão rotos os meus sapatos de tanta caminhada em singela "homenagem" ao peregrino desconhecido. O tempo já quase não conta os quilómetros da estrada, avizinha-se tempestade, águas calmas ou nada.
E então pensa. Sou velho com todas as letras, na senda do desmaio esqueci a dor do raio, a cor de Maio. Sou arcaico das minhas costas, sou a mensagem sem respostas. Ninguém me vê, sou apenas a sombra de uma pesada espécie, que de vez em quando recolhe a pena de ser "coitado" e logo adormece.
Triste como a vida que levava, lá adormeceu!
O momento que se seguiu foi em sonho que chegou até aos sentidos adormecidos do ancião.
Começou na voz. – (Entra cá para dentro enquanto eu fico de vigia! – E continuou: confia em mim esta noite nada de mal vai acontecer, nem aqui nem em lado algum!)
(Era uma voz misturada com cor e sabor a vento florido. Um som que lhe veio pelos flancos e se derramou pela sua alma como tempestade de estrelas na curva do seu sorriso quase escasso)
Logo fez o que a voz lhe pediu, acomodou-se num cantinho junto ao altar e por lá ficou protegido pela imagem gasta de um Cristo de pau de madeira.
Ao mesmo tempo que se intrigava sentia um estranho poder no som daquela voz de corpo invisível. Parecia-lhe tudo tão real dando-lhe a impressão que se encontrava em dois locais, mesmo que muito perto um do outro, parte dele debaixo da varanda vendo o bidão soltar um leve fumo misturado com a cor fogo alaranjada e a outra parte naquele cantinho junto ao altar.
A voz continuou! (- Hoje sou eu que vou cuidar dos teus canteiros de flores! Por isso descansa enquanto vou até lá fora humanizar aqueles que te ignoram.)
Algumas horas depois…

Passadas essas horas...

Na pequena claridade da janelinha penetra um raio, lá dentro um corpo deitado acorda estremunhado e abre uma pestana, e a seguir outra, lentamente volteia o olhar pelas paredes, aproxima os olhos do altar, incrédulo pergunta-se como veio parar dentro da capelinha? Como tinha o corpo quente sem sinal de frio algum? Mas numa paz como nunca experimentara tenta relembrar algo diferente naquela noite. Levanta-se e sem saber bem porquê logo se ajoelha perante o Cristo empobrecido perguntando-lhe. Como foi que eu aqui entrei? Como foi que me abriste aquela porta? Como vim parar cá dentro? Repete-se! Não respondes? Ou será que não tenho direito a questionar-te? Desisto!

O Silêncio respondeu! (- O chiar das tuas perguntas trouxe-te nada, apenas um silencio em redor da tua desistência. Desistes sem mesmo questionar ao soalho que te ajoelha, o porquê do seu formato e aos bancos de madeira, o porquê do seu cheiro a fé, esperança, amor e principalmente, a humildade da paciência.)
Levantou-se sem respostas e dirigiu-se para a porta fechada. De um momento para o outro a mesma porta escancarou-se sem alguém lhe tocar e num clarão que lhe incomodou a vista abriu-se na luz umas sombras de silhuetas. Do lado de lá do alçado três figuras envergonhadas olharam com receio para o homem que saía porta fora. E rogaram… (Pai, vimos pedir-te perdão e levar-te para casa! Falou o mais velho dos irmãos!)
(Foram esperanças mal amparadas, e deixadas ao relento que lhe iam aquecendo em noites de sussurros de neve e suaves trilhas sonoras dos cachos de ramos secos de uma pele desfigurada pela incapacidade de aquecer a face com um sorriso de real felicidade.)…Sem palavras o curvado ancião deixou cair algumas lágrimas, lembrou-se do sonho, viu os filhos, sentiu-lhe a sinceridade, levantou os olhos ao céu e perguntou. Será que devo? Só ele ouviu o que a voz que lhe disse. – (Vai para perto dos teus, que eu ficarei por aqui cuidando deste cantinho! Há… e sempre que possas vem cá visitar-me!…) O homem "novo"com um gesto de humildade anuiu que sim!
Para trás ficaram apenas as marcas das passadas em pontos negros fechados para sempre, numa porta aberta para novo caminhar. Olhou mais uma vez para a pequenina capelinha do "Bairro Do Fim Do Mundo" e pensou afirmando ao seu consciente. Serás sempre a minha segunda casa! Sorriu com a sua reflexão, para quem não tinha nenhuma de um momento para o outro ficar com duas casas, é brilhante! Este pensamento deixou-o muito feliz…E seguiu abraçado aos filhos na felicidade de o sonho de Natal na verdade acontecido!
(O Bairro do fim do mundo...revelou-se o destino final de seres prontos a aceitar sonhos e realidades desconexas e impostas pela lógica consciente. Foi na eminência de um sonho de Natal, que acreditei que o maior Milagre é a capacidade de fazer da vida uma grande obra de arte, em que o pincel, o martelo, o gesso, a tela, são as nossas esperanças envoltas em papel celofane e cobertas de cheiro de algodão doce.


PS. Este texto ganhou o primeiro prémio em “conto de Natal 2008 ” promovido pela USAF (Universidade Sénior de Felgueiras)

02/12/2009

Fria Humanidade!!!

suturo a minha derme na língua inóspita da Fria Humanidade!!!

Ousei ser só silêncio caldeado nas cordas adormecidas da garganta, mistério com acerto na fileira de uma catedral gélida;

sobrecarga de um insano apóstolo em dúbio, prezado momento ofusco entre os sons de um piano séptico;


Solarei o núcleo atrás de uma vela ardente, joelhos rotos de uma caminhada melódica, JAZZ musical em jazido respirador de células vivas…olharei a ver a ida das nuvens no descobrimento da cor que fica ao cimo do orbe.



23/11/2009

TIC-TAC…Mais que um baque…



assim morderam-se as pontas num pedido bis 1- 2 e mais… apegos de transposição do olhar, transpiração do mesmo;

tão longa a espera, mas tão legitima era, adrenalina a levante do tic. tac. constante batidas de um coração pedinte;



e nos sorrisos que as palmas bateram… batem reflexos de sonho num Sol Maior, acrobacia de palavras cantadas em espelho;
ondulação…
percussão…
musical melodia dos sentidos;
autoridade, chamando, não?!
apelos das notas…
sim!

no trio das artes mistura de tela, pintura de pauta, letras que na manta urgem…expressão nas suaves rugas “euforia” na montra autenticada pela renovada criança.

28/10/2009

MEIO AUSENTE-MEIO PRESENTE, COMO UMA FOLLHA


solidifica-se o dúbio entre a tortura de um achado, panfleto do des-maio sem aspas,
[virtude], não te quero profanada de incenso mortal!




antes a parra que a uva em jardins de alfabetos discordantes!
para que eu... vi-va de palmas faciais...

07/10/2009

O MEU LUTO

Agora que o teu sol se pôs, faz descer até mim as tuas mãos, dá-me o teu eterno carinho, enrola de novo os meus cabelos...Doce, tão doce mãe!!!

Ainda Setembro e bem preguiçoso, no meio da penumbra o dia nascia, tão pequenino! Tal e qual o Outono acabadinho de chegar. Repimpão e manhoso aquele sol atrevido preparava-se para aquecer as colinas, onde os cachos de uvas passado horas e arrancados pelas mãos cálidas se desprenderiam das vinhas a horizonte da falésia. Na enseada aquela criatura de Deus pernoitava em segundos derradeiros. No abrir de olhos reuniu forças e pediu mais uma vez a grande mão em amparo, tentando completar a caminhada que os passos do tempo levariam até mais além… Sorte da memória, ramo de glória em árvore genealógica que acompanha o suspiro até ao último momento, que se solta feito lamento, tal e qual fruto da ramada. Mas o corpo sofrido em rosto gracioso regressa ofegante e deita-se devagarinho no leito. Depôs das suas mãos o testemunho da passagem ao apagar dos olhos... Libertou-se e deixou-se levar pelo sono mais longo, [carícia perfeita da imperfeição terrena!]

A Progenitora…Elevo o meu testemunho ao som inacabado do momento, as minhas mãos serão os elos dos vossos olhos, assim, durante o meu sono poderei libertar a angústia do eclipse.

E…enquanto as lágrimas do vosso luto indagaram o silêncio farto

Cederei o entregar da dolência impune

Para libertar num grito surdo, o som da alma…

Ai de ti… querida mão que seguras o fim…

Num espírito de sinopse entretido no meloso vento

Na madrugada…

Não contesto o quão durável é a minha expiação

Por que eu… acabei de lhes dizer Adeus…


Respondem os filhos dizendo: para quem tanto nos amou… nunca esse “Adeus” terá punição!

20/09/2009

O Culto do Poeta


As mãos são as correntes, elos nos olhos de perfeita imperfeição aos molhos.

Elas unem-se para o unguento em curso global auferindo os lícitos de um olhar.


No fundo do templo, o altar, era o espaço de um abraço acometido ao pranto erro de um cansaço. Levadiças levantam aço, admissões de aparas em amarras, gradeadas de tudo e de nadas. Relento do vento que acoita o momento no colo uterino seduzindo ao abismo, íman colegial de um tal mal, tão apetecível! Mas, a delonga emboscada sonora o impenetrável impele para o sonho de reserva feudal, bocas soltam-se do beijo quente da paixão tão ardente geminando a sentença fatal, onde perece o nosso mal, sono tão eterno de pé em caixão vertical.




Arrasto imponente da mente que lambe palavras no desespero inconsciente, transmuta o beijo da ofídia serpente em encanto do poeta na sua estafeta sem meta. Testemunho da não passagem ao apagar dos olhos, já que…as mãos são as correntes, elos nos olhos de perfeita…tão perfeita im.perfeição aos molhos.

05/09/2009

JORGE VIEIRA CARDOSO E A SUBMISSÃO DO PENSAMENTO [NO OCULTO MEDO]

Foi de sempre… quão eternas são as palavras que brotam na fonte em cruz, onde camuflados no [MEDO], errantes na razão crucificaram Jesus.

Regresso perdido de entre as almas inadaptadas, procurei-me por lá, do que vi, nem a explicação de pormenor consente tamanho entendimento. São os poros de uma derme epidermicamente tingida. Ora são as novas, ora são as velhas lembranças que destilam insatisfação. Mas a cura está na aceleração que o dia seguinte submerge o anterior, a cura está na descoberta em amadurecimento, sabendo que, a FELICIDADE material é tão triste quando está naquilo que se ostenta, mas ainda é mais triste quando a IN.FELICIDADE está materialmente ofuscada pelo que não se ostenta!
Por isso é que o regresso chega na liberdade de cada um ao escolher do ensejo, momento que não é mais, do que a fonte da nossa identidade… (Para reflectir!)

Direitos exclusivos de: Jorge Vieira Cardoso

09/08/2009

SEM IMAGENS

Algures por aí…

no teu corpo…procuro o tempo que ultrapassou as vontades, descolando os pés em que o chão afundou espasmos santos…

desliza em mim o desligar do antes em que o depois seja porém, no semblante carregado da noite… sem…

abismo dos sentidos perturbados da ânsia…diagnóstico da razão abstracta.


e o medo…e o medo…esse animal que devota silêncios…

nos cantos atalaia a fuga, num observar de prurido…desnuda

por favor…fica em mim solta e muda!


sobram sempre pedaços de alma , rabiscos de tinta sem fundo

em retalhos que rotundam o eu e o tu…deslocam-se em quedas -Niágara…

Iguaçu…o eu e o tu desprotegidos de roupas e a nu.


de permeio bamboleamo-nos nas pontes, por onde a razão se esquece de passar

no óculo da montanha crua, por onde o túnel se afunda…oiço a sirena… vejo o mar…

tilinta a moeda na queda da ranhura, solitária na essência …dulcificas o mutismo, és a mão que desenlaça a dúvida…no deslizar de dois corpos em cura.


cada momento trespassa o achado, siderado em pesquisa anelada

o que vi…

o que vejo…

o que ouvi…

o que oiço…

respondo nas sílabas contíguas


plantei os meus lábios em teus seios…em correria de aborígene descalço no mato…sagacidade de quem acha o achado num rosto…eterno o beijo sem oposto.


a vós chego…no aconchego…em deleite estrelas vigiam o fim sem fim nunca acabado de dois corpos em êxtase… extasiado!


Sereis na procura avassalas as minhas tempestades, porque sois…sem lérias as minhas… F.É.R.I.A.S!

27/07/2009

[TIREM-ME] A DOR DO PENSAMENTO...


soltem as penas dos olhos, porque nem o carma da mente desfere o golpe fatal que me adormece, nem a vossa mordida de lábios em assombro… me enaltece, já que pior que isso é o espaço de enguiço onde me deito e deleito, morre o dia lento em pensamento, jaz a noite torta e morta… na almofada que não me suporta!
nego-te...
eu sei!



nesta mão onde singelos os dedos, carpem laivos do monte, nele irrompe a ave de flanco a flanco, que no bater das asas resolve um poema de atrasos…

imagens en olhares.pt


10/07/2009

Utopia do Beijo




Derrame… tão inóspito sentido que se afoga em saudade temperada com lágrimas.





Cálice…tão brando esse fogo que nos afasta em incertezas, cubo quebrado no premente vicio de ser só teu.
Amor… é a palavra transcrita em cada sopa letrada…cérebro pendente desidrata fugas de sódio feito pele, numa duplicidade de lábios utopicamente além de nós.

30/06/2009

PLÁTANO

deixei o som surdo cair porque a alternativa das frases ditas não era mais que silêncios congelados nos teus seios pontiagudos... sereia adormecida nas algas.


foi de plátano o alimento servido em arraial de mar missivo, onde o refugio das madrugadas amnistiaram o crime das noites... que nos mataram de ausência.

26/06/2009

GOOD BYE MICKAEL




nas lágrimas o oculto da memória relembra o transe em que a sombra chora inerte.

são passos passados de glória estremecida num silêncio que se afasta.

pudera eu ver o mundo desse lado e a paisagem do inconsciente rumaria a um porto de abrigo, onde a história deixaria para contar o melhor de ti.


serás estrela guardada pelos guardiões das trevas, aqui vive a tua música!


se puderes volta...nem que seja para de novo me dizeres adeus!

ADEUS...



"Earth Song"

O que virou do nascer do sol?
E a chuva?
O que virou de tudo
Que você disse que iríamos ganhar?
E os campos de extermínio?
Vamos ter uma descanso?
E o que vai virar de tudo
Que você disse que era meu e teu?
Você já parou pra pensar
Sobre todo o sangue derramado?
Já parou pra pensar
Que a Terra, os mares estão chorando?

Aaaaaaaaaah Aaaaaaaaaah

O que fizemos com o mundo?
Olhe o que fizemos
E a paz
Que você prometeu a seu único filho?
O que virou dos campos floridos?
Vamos ter um descanso?
O que virou de todos os sonhos
Que você disse serem teus e meus?
Você já parou pra pensar
Sobre todas as crianças mortas com a guerra?

Aaaaaaaaaah Aaaaaaaaaah

Eu costumava sonhar
Costumava viajar além das estrelas
Agora já não sei onde estamos
Embora saiba que fomos muitos longe

Aaaaaaaaaah Aaaaaaaaaah
Aaaaaaaaaah Aaaaaaaaaah

O que vai virar do passado?
(E de nós?)
E os mares?
(E de nós?)
O céu está caindo
(E de nós?)
Não consigo nem respirar
(E de nós?)
E a terra sangrando?
(E de nós?)
Não conseguimos sentir as feridas?
(E de nós?)
E o valor da natureza?

(ooo, ooo)

É o ventre do nosso planeta
(E de nós?)
E os animais?
(E de nós?)
Fizemos de reinados, poeira
(E de nós?)
E os elefantes?
(E de nós?)
Perdemos a confiança deles?
(E de nós?)
E as baleias chorando?
(E de nós?)
Estamos destruindo os mares
(E de nós?)
E as florestas?

(ooo, ooo)

Queimadas, apesar dos apelos
(E de nós?)
E a terra prometida?
(E de nós?)
Rasgada ao meio pelos dogmas
(E de nós?)
E o homem comum?
(E de nós?)
Não podemos libertá-lo?
(E de nós?)
E as crianças chorando?
(E de nós?)
Não consegue ouvi-las chorar?
(E de nós?)
O que fizemos de errado?

(ooo, ooo)

Alguém me fale o porquê
(E de nós?)
E os bebês?
(E de nós?)
E os dias?
(E de nós?)
E toda a alegria?
(E de nós?)
E o homem?
(E de nós?)
O homem chorando?
(E de nós?)
E Abraão?
(E de nós?)
E a morte de novo?

(ooo, ooo)

A gente se importa?

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