Derrame… tão inóspito sentido que se afoga em saudade temperada com lágrimas.
Cálice…tão brando esse fogo que nos afasta em incertezas, cubo quebrado no premente vicio de ser só teu.
Amor… é a palavra transcrita em cada sopa letrada…cérebro pendente desidrata fugas de sódio feito pele, numa duplicidade de lábios utopicamente além de nós.
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10/07/2009
Utopia do Beijo
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Jorge Vieira Cardoso
às
09:16
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12 comentários:
Tens mostrado uma "enormidade" no bom sentido do termo, de poesia e imagens.
A tua primeira linha está temperada de poesia em estado puro.
Aquele abraço :)
Bonito, amigo.
Um ótimo fim de semana. Beijos com carinho
._______querido Jorge
já tinha saudades tuas:=)
belas as tuas palavras____como sempre!
.a imagem____feito aragem - que as tuas palavras embelezam_______mais ainda
__________________///
beijO______ternO
bFsemana
Se cada dia cai, dentro de cada noite,
há um poço
onde a claridade está presa.
há que sentar-se na beira
do poço da sombra
e pescar luz caída
com paciência.
Pablo Neruda
Desejo um belo domingo e uma linda semana.
Abraços
Sem querer ser repetitiva... mas gosto tanto de te ler. As tuas palavras vestem-se sempre de imagens tão belas... "cubo quebrado no premente vício de ser só teu"..."duplicidade de lábios utopicamente além de nós"... enfim, fico-me pelo silêncio que aprecia.
Um beijo com carinho.
Querido Jorge,
O mail é público... está no perfil, gmcpvaz@gmail.com.
Voltarei para te deixar as palavras que mereces.
Um beijo meu
Querido Jorge,
Desculpa-me só agora te responder… estou no Minho, tirei uns dias de descanso… vim ver os meus pais. Estou no alto de um monte lindo, onde nem sempre tenho uma net conveniente.
Bem, não sei bem o que me pedes, em relação ao teu texto, se te teça uma apreciação enquanto leitora, se enquanto encenadora, se enquanto professora… como fiquei na dúvida, escolho a primeira. Sou uma leitora que te admira. Vou por aí…
O teu texto soa a monólogo dramático, expressa uma criatividade que há muito reconheço no que escreves. Há passagens, no teu drama, que me apetece rotular como “surrealizantes”…. Outras há em que ressuma o inconformismo… se queres saber, lembrei-me do ‘desintegracionismo’. Falo-te de movimentos essencialmente poéticos, como sabes, mas, para mim, tudo o que já li teu é poesia na sua essência.
Este teu pequeno texto podia ser encenado por mim… gosto muito… é uma espécie de monólogo estático, talvez porque a acção seja a própria palavra. Falei-te da forma, agora o conteúdo. Escolhes o suicídio “aparente” como tema, fazes uma selecção de palavras semanticamente negativas “noite”, “insónia”… a bebida… o corpo desistente, entre outras… o mais curioso é que eu digo “aparente”, porque não consigo ver a morte no final do texto… muito pelo contrário. A pergunta final, “sem regresso?!”, quase pede a resposta “Volta!”.
Bem, continuo sem saber o que me pedes… mas acrescento que adorei o texto. Este é o estilo de escrita que eu gosto de ler. Enquanto teatro, aproxima-se do teatro do absurdo, de Beckett por exemplo, que eu simplesmente adoro.
Jorge, as minhas palavras valem o que valem... até porque não sei bem porque pediste a minha apreciação.
Se quiseres continuar esta troca de opiniões, usa o mail que te deixei... e obrigada por este momento.
Um beijo meu, para a tua noite
J.....que maravilha!!!!!!
utopia bendita esta...de tão bem descrita.
saio.
revigorada.
obrigada.
Estas imagens a quente são uma delícia. *
Meu carinho e um beijo, amigo! Linda semana!
aos bjos sonhados, preferem-se os concretizados...mas este, utópico, ficou bem descrito.
grata tb pela visita e oportunidade de te conhecer.
um sorriso e bom fim-de-semana
HÁ MUITO QUE NÃO ME VISITAVAS...NEM EU A TI...ACONTECE MUITO POR AQUI...A TUA ESCRITA MUITO BEM ELABORADA... A UTOPIA DE UM BEIJO CONCRETIZADA DEGLADIAR DE LÁBIOS FAMINTOS...
OBRIGADA POR TERES VOLTADO LÁ
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