soltem as penas dos olhos, porque nem o carma da mente desfere o golpe fatal que me adormece, nem a vossa mordida de lábios em assombro… me enaltece, já que pior que isso é o espaço de enguiço onde me deito e deleito, morre o dia lento em pensamento, jaz a noite torta e morta… na almofada que não me suporta!
eu sei!
nesta mão onde singelos os dedos, carpem laivos do monte, nele irrompe a ave de flanco a flanco, que no bater das asas resolve um poema de atrasos…
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