21/09/2008

Vida Depois Da Morte...




introduzo a chave na ranhura

espasmo vento do meu eclipsar

é o som que o copo da surdina transbordou de luxúria

tlim de estilhaço na vanguarda da eternidade epiloga


volto das catacumbas onde o desmaio é perene...de

olhos esgazeados para ver o escuro de mim...

acordo e grito...

viva a insânia do vento que me trouxe o cheiro da cera em que a vela acesa estrela as minhas asas-de borboleta...

cambaleio e pergunto às vozes que adormecem...

que sol este,
que no negro do fino fumo geme a cera que derrete a meta entre a fronteira invisível da loucura e da sanidade?

será o sol do cílio mental?

15 comentários:

Estrelinha disse...

não sei como dizer que gosto das suas palavras...sempre tão belas!

Fragmentos Betty Martins disse...

.querido Jorge






.cheguei!!!_______das minhas férias:)


obrigada pela visita.e pelo carinho da leitura.e.da.palavra


.agora é só mesmo um___olá!
volto mais tarde para ler e comentar








beijO_____C_____carinhO

Sombra de Anja disse...

Quando ela fala, parece
Que a voz da brisa se cala;
Talvez um anjo emudece
Quando ela fala.

Meu coração dolorido
As suas mágoas exala,
E volta ao gozo perdido
Quando ela fala.

Pudesse eu eternamente,
Ao lado dela, escutá-la,
Ouvir sua alma inocente
Quando ela fala.

Minha alma, já semimorta,
Conseguira ao céu alçá-la
Porque o céu abre uma porta
Quando ela fala.
Machado de Assis

Um beijo...docemente dado.

Lúcia Laborda disse...

Oie lindo! Essa é a fronteira. Muitas vezes, em sonho, viajamos até lá e quando acordamos, não lembramos de nada, ou lembramos até sem entender nada. São episódios normais.
Bom fim de semana! Beijos

SAM disse...

Jorge!

Maravilhoso! Um poema que ao se ler, criamos imagens...


Beijos, amigo

Xinha disse...

A imagem é... forte !
O texto misterioso..deixa-nos neste impasse... fica a perguntar no ar ...

A fronteira invisivel... ma,s está lá... para seprar o real do imaginário...

Xi-coração

Sombra de Anja disse...

Nunca amamos ninguém. Amamos, tão-somente, a ideia que fazemos de alguém. É a um conceito nosso - em suma, é a nós mesmos - que amamos. Isso é verdade em toda a escala do amor. No amor sexual buscamos um prazer nosso dado por intermédio de um corpo estranho. No amor diferente do sexual, buscamos um prazer nosso dado por intermédio de uma ideia nossa.
Fernando Pessoa

Adoro Pessoa...tanto quanto adoro vir aqui.
Bjs

Carlos disse...

Olá,

e qual será a meta?
quantas vezes andamos no limiar da loucura para uns e na terrível "sanidade" para outros.
essa linha , essa fronteira eventualmente um complemento da nossa própria vontade.
"loucura " por vezes necessária.
eheheheeh

Momento alto amigo Jorge

Um abraço
Cá estou amigo , não esqueço , pois gosto do teu estilo

:)

* hemisfério norte disse...

perdi o tempo para vaguear pelos blogues
fugiu
há muito q não era surpreendia
obrigada
gostei daqui
bj
ana

Eu sei que vou te amar disse...

Jorge profundo demais...palavras que tocam a alma e nos deixam nesta procura infinta!
Um beijo doce

Ju disse...

o sol que ilumina tuas palavras...
beijos!

Sombra de Anja disse...

Aaaahh..esse poder que tens..devia ser banido...
Poder de me deixar inerte perante o teclado..perante as letrinhas...perante...tuas palavras.
Um bj

Fragmentos Betty Martins disse...

.querido Jorge





para








além_________________pra






além_______o que



















.o______que.se.escutA___!!?





arrAncadO




dos teus sentidos







.______é






aquando




os




.teus olhos









abrEs_____________[...]









beijO__________
bSemana

Sombra de Anja disse...

minha boca
é pouca
pro desejo
que anda à solta
Martha Medeiros

SAM disse...

Ótima semana, amigo! Beijos

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